A gastronomia que conecta pessoas.

O que uma bióloga e uma engenheira química têm em comum? Acertou quem respondeu: O amor pela gastronomia.

Tivemos o prazer de conhecer uma curitibana e uma baiana, que residem em Recife, duas jovens com um projeto bem bacana de cozinha afetiva, onde o objetivo principal é conectar pessoas. Foi na faculdade de Gastronomia que Lilian Holanda e Kaoana Iannuzzi se conheceram, juntas deram vida ao Salsa Cozinha afetiva que funciona numa casa residencial, onde além do "restaurante" há aulas de yoga, artes plásticas, studio de tatuagem e um ambiente bastante aconchegante.

Cada jantar é um evento, a data é definida anteriormente, o cardápio após montando é divulgado pelo instagram e as reservas também podem ser feitas pelo sympla. Ou seja, a casa só abre para aqueles que fizeram a reserva. Fugindo totalmente da rotina dos restaurantes, o Salsa vem apresentar um conceito de culinária que pode te proporcionar experiências incríveis...

O que é a salsa cozinha afetiva?

A nossa ideia é unir as pessoas que gostam de comida, de um ambiente aconchegante e trazer elas para esse ambiente afim de que elas desfrutem disso juntas, normalmente vamos em restaurantes e cada um senta em sua mesa, e nossa ideia é trazer essa união, pois a comida une as pessoas, nossa ideia é essa, que pessoas desconhecidas comam juntas, conversem e se conheçam..

O restaurante visa trazer o conceito de culinária afetiva?

Poderia falar um pouco sobre esse conceito? R – Sim, nós trabalhamos somente com amigos e familiares. Ninguém aqui é estranho, é todo mundo de casa, é como se nós estivéssemos abrindo a nossa casa para as pessoas.

Por que o nome salsa?

O nome salsa, nós pensamos em algo que sempre está presente nos pratos. E a salsa a gente usa muito, seja para decorar um prato, para dar mais sabor, ou cor, ela sempre ta presente e é algo conhecido, familiar... Isso que queríamos passar. Tem o fato de ser uma planta, e remete muito a casa que é bem verde.

Há quanto tempo que existe o restaurante?

O primeiro jantar que fizemos foi em 12 de maio desse ano (2018), é bem recente. A ideia foi um mês antes, em abril. Minha tia (Enedina Holanda) é artista plástica e desenvolve seus trabalhos nesta casa, e ela queria dar mais vida para casa, trazer mais gente, eu (Lilian) vi que ninguém usava a cozinha daqui, então chamei Kaona e lancei a proposta. Não imaginávamos que seria rápido, era projeto para o futuro, mas tivemos apoio da família e amigos.

Como está a aceitação do publico?

Está bem! Até agora está sendo bom estamos tendo um feed back positivo. Nossa proposta é incluir diversos públicos, nosso cardápio também é vegano, tentamos sempre que possível incluir um cardápio para intolerante lactose, estamos tentando alcançar todos os públicos. Funcionamos com reserva, montamos o cardápio e divulgamos no instagram, a pessoa vê se ela se interessar ela vem. Não abrimos todos os dias, justamente por que não queremos ser um restaurante, nenhum menu nosso é igual ao outro, nós queremos que as pessoas se identifiquem com o cardápio do dia e venham.

Como é a concepção dos pratos do Salsa?

Nós trazemos referencias nossas, coisas que a nossa família já fez. O primeiro jantar que a gente fez teve o Arroz negro que na minha família é bem forte, eu (Kaoana) sou de Curitiba, e lá é bem comum, aqui não se encontra o arroz negro. E teve molho de moqueca, pois eu (Lilian) sou baiana, usamos receitas que tem a ver com a gente.

Filé de Peixe com arroz negro e molho de moqueca

Para conhecer mais siga o Salva cozinha afetiva no instagram e facebook @salsacozinhaafetiva